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Reconstrução de Mama e Aréola

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A reconstrução de mama (RM) é uma das cirurgias mais difíceis da cirurgia plástica e que traz maior satisfação para a paciente. Eleva a autoestima e devolve a alegria de viver às pacientes mastectomizadas devido ao câncer de mama. Retoma uma nova esperança e mudança de contexto de sua vivência.

Os objetivos da RM são simetria, segurança e simplicidade. Não se pode perder de mente que a RM é um procedimento eletivo e estético, deve -se fazer todo esforço para minimizar os riscos e complicações.

Qual é a importância da reconstrução mamária?

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Qual é a melhor técnica de reconstrução? Como é decidido isso?

O cirurgião plástico em conjunto com o mastologista e o oncologista, vai decidir qual é a melhor técnica e a melhor oportunidade para fazer a cirurgia reconstrutora, de acordo com o caso individualmente.

Pode ser imediata, quando é feita imediatamente após a mastectomia, na mesma cirurgia; ou tardia, meses ou anos após a mastectomia.

É uma cirurgia reparadora, portanto a Reconstrução em si, a Simetrização da mama oposta e a Reconstrução do bico-do-seio são de cobertura do convênio e do SUS.

Toda mulher que vai fazer a retirada da mama pode fazer a reconstrução?

A cirurgia plástica não deve atrapalhar o tratamento oncológico, mas este também não deve comprometer a cirurgia plástica. Ambos devem atuar em conjunto com harmonia para cura do câncer em primeiro lugar, manutenção da função ou anatomia, e por último, contribuição estética. (vida, função, estética, nesta ordem).

Via de regra a RM pode ser oferecida à paciente que será mastectomizada, porém deve partir da paciente o desejo de reconstrução. Além do fato de que a equipe médica irá determinar a melhor época para a RM, se tem condições de fazer de imediato ou deve fazê-lo tardiamente em detrimento ao tratamento oncológico, por falta de condições clínicas satisfatórias ou prognóstico reservado.

Quais as formas de reconstrução?

Existem pelo menos três formas para reconstruir as mamas:

  1. Retalho Grande dorsal e prótese;

  2. TRAM (Transverse Rectus Abdominis Myocutaneous);

  3. Expansor tissular /Prótese mamária.
     

Para reconstruir a mama são necessárias pelo menos 02 a 03 cirurgias. É um processo demorado, que leva pelo menos um ano para ser finalizado. Composto de várias etapas, onde ciência e arte são aliadas.

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Sobre a Dra. Katia Ferrer

Cirurgia Plástica em São José dos Campos - SP

Cirurgiã Plástica Membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica

Olá eu sou Katia dos Santos Ferrer Marini, médica com formação em Cirurgia Geral e especialização em Cirurgia Plástica. Minha jornada começou em Itajubá, onde me formei em Medicina, e prossegui para minha residência em Cirurgia Geral e posteriormente em Cirurgia Plástica. Desenvolvi expertise em subespecialidades como Reconstrução de Mama, Melanoma e Pé Diabético. Dediquei 18 anos ao serviço de Cirurgia Plástica Reparadora e Reconstrutora no Hospital Municipal de São José dos Campos.

Hoje, atendo em minha clínica particular e diversos hospitais, oferecendo serviços de cirurgia reparadora e reconstrutora, cirurgia pós-bariátrica e estética. Meu compromisso é oferecer cuidados de alta qualidade a todos os meus pacientes, combinando minha ampla experiência profissional com uma abordagem centrada no paciente.

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Como é a técnica do Grande Dorsal ou das costas?

O Grande dorsal é a técnica em que se usa o retalho de pele e de músculo das costas (músculo grande dorsal). Estes são retirados das costas e rodados por um túnel abaixo da pele das costelas para a região mamária. Os tecidos das costas ainda ficam ligados pela artéria e veia que os nutre.

É colocada uma prótese na região mamária, que é recoberta pelo o músculo e pele do retalho. Esta prótese mamária é indispensável para dar o volume e a forma para a mama.

Essa técnica tem a vantagem de ser a mais segura quanto à vitalidade dos tecidos, além de rápida execução e menos agressiva.

Porém tem a desvantagem de ter que usar prótese, e com isso, todos os riscos inerentes ao uso da prótese. Como contratura capsular, deslocamento, dobras, próteses visíveis, necessidade de troca em certas situações de complicações. Além de extrusão, infecção e consequentemente ter de retirar a prótese.

Outra desvantagem é um resultado limitado às dimensões da prótese.  Resultando em mamas de volume pequeno, sem muita queda (ptose), como se estivesse usando um top apertado, junto ao tórax. Não consegue reconstruir a periferia perto da clavícula. Para preencher essa região pode se fazer enxerto de gordura posteriormente, como um procedimento estético para refinar o resultado da reconstrução.

Como é um retalho, tem risco de sofrer má-circulação sanguínea, com eventual perda de vitalidade dos tecidos e necrose.

A pele que vem das costas pode ter aspecto e cor diferente da pele das mamas. O retalho posicionado na região mamária tem cicatrizes que se parecem com um remendo em forma de fuso ovalado. Na maneira do possível as cicatrizes são escondidas dentro do sutiã e longe do decote.

Com frequência pode resultar em uma dobra de pele onde o pedículo do músculo passa sob o túnel abaixo da axila. Esse excesso é retirado em uma próxima cirurgia.

Como é a técnica que reconstrói a mama com a barriga, ou seja, o TRAM?

TRAM é uma sigla, significa Transverse Rectus Abdominis Myocutaneous- Flap. É uma técnica para reconstrução de mama em que se usa um extenso retalho do músculo reto abdominal, gordura e pele acima deste. Ou seja, os tecidos que estão do umbigo para baixo na barriga.

É considerado padrão ouro de reconstrução, pois consegue reconstruir de forma excelente todos os quadrantes da mama, desde abaixo da clavícula até o prolongamento para as laterais do tórax, com dobra do sulco abaixo da mama (ptose) e boa simetria com a mama oposta.

É levantada a porção do abdome abaixo do umbigo. Incluindo os músculos retos abdominais, que são dois músculos verticais ao centro do abdome, vão desde as costelas até o púbis. O retalho é então passado por um túnel sobre as costelas e entram no tórax pelo centro, mais ainda ligado aos músculos. Neste ponto pode ser percebido um abaulamento no início, que são os músculos dobrados entrando na região mamária, mas com o tempo eles se atrofiam e o abaulamento diminui.

Uma vez o retalho posicionado na região mamária é confeccionado uma nova mama. Essa é a grande vantagem do TRAM, não usa prótese, pois os tecidos são da própria paciente, com alta qualidade estética e funcional.

Este retalho tem o volume maior que o grande dorsal, e deixa uma ilha de pele maior com cicatrizes mais altas, com aparência de que todo o conjunto da mama foi colado no tórax.

A desvantagem da técnica é uma cirurgia extensa e agressiva, contra indicada em certos pacientes, e que deixa uma sequela funcional no abdome devido à ausência dos músculos reto-abdominais. Pode levar a prejuízo para exercícios físicos como abdominais, dor no abdome aos esforços, abdome projetado (globoso) e hérnias.

Para fechar a área doadora do retalho no abdome faz-se cirurgia tal como uma abdominoplastia, o que pode ser desejável em algumas pacientes, por complementar o resultado das mamas em conjunto com o abdome.

O que é Expansor Tissular?

Uma forma pouco usada para reconstrução mamária é o emprego de expansores tissulares.

Expansor é uma bolsa de silicone parecida com uma prótese mamária, que entra murcha debaixo dos tecidos (pele ou músculo) e que após a cicatrização das feridas operatórias é inflada com soro fisiológico paulatinamente.

Isso funciona como a barriga de grávida, que aos pouquinhos vai crescendo e a pele vai se expandindo. A intenção é criar mais pele do próprio local sem trazer pele de outro local com retalho.

Geralmente a primeira injeção de soro (expansão) acontece 03 semanas após a cirurgia. Injetam-se 10% da capacidade total do expansor a cada 10 dias (7 a 15 dias), através de uma válvula que fica abaixo da pele.

O processo de expansão dura em média 04 meses. Ao final da expansão, se o expansor for temporário ele deverá ser trocado por uma prótese mamária convencional em uma segunda cirurgia.

Se o expansor for do tipo definitivo ou de Becker ele não precisa ser trocado por uma prótese, pois este é especialmente confeccionado com uma pequena prótese de silicone e um compartimento para ser expandido com solução salina. Assim economiza-se uma cirurgia de troca.

O expansor tem a vantagem de não trazer retalho de pele de outro local, evitando-se assim o aspecto de remendo. A pele sobre a mama é naturalmente da própria mama, deixa apenas a cicatriz da mastectomia. Evita uma cirurgia grande de rotação de retalho.

Quando se pode colocar a prótese de silicone direto após a retirada da mama?

Só pode ser feita essa técnica em situações de exceção, quando há pele de boa qualidade e que não vai sofrer radiação da radioterapia.

Os riscos são os mesmos do uso de prótese, não é segura, pois pode ter complicações na cicatrização da ferida operatória, como radiodermite, infecção, má-cicatrização (deiscência), e na prótese, como extrusão (exposição da prótese para fora da pele), contratura capsular, ruptura da prótese, etc.

Em situações de complicação, pode ser necessária a retirada do expansor e reiniciar a reconstrução com outra técnica

Prótese de mama dá rejeição?

Não. As próteses não dão rejeição. Pois são feitas de material biocompatível, não é de origem animal, portanto, não tem carga genética. Sendo assim o organismo não reconhece a sua presença como “no self”, e não “briga” com a prótese. Como é o caso de um transplante de ou órgão de outra pessoa (p.ex. transplante de rim).

Mas podem ocorrer outros problemas com a prótese, como contratura capsular, ruptura, dobras, deslocamentos, próteses palpáveis, etc.

Perguntas frequentes

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